Suspeitos de assassinar e atear fogo em corpo de fazendeiro de São Domingos são apresentados pela Policia de Jacobina

As prisões ocorreram na última segunda-feira, 24, mas somente nesta quinta foram apresentados.

A entrevista coletiva contou com a presença do major Andrade comandante da 24ª CIPM, Eduardo Brito coordenador da 16ª Coorpin e delegado titular de Caém João Jaques. Foto: Raimundo Mascarenhas

O coordenador da 16ª Coordenadoria de Policia do Interior – COORPIN de Jacobina, Eduardo Brito, reuniu a imprensa no fim da manhã desta quinta-feira,27, para uma entrevista coletiva a fim de tratar de vários assuntos que dizem respeito ao trabalho que vem sendo desenvolvido na especializada, e tinha como foco principal apresentar dois suspeitos de latrocínio, tendo como vítima o fazendeiro natural de São Domingos e dono de algumas propriedades rurais na região de jacobina José Joaquim Oliveira, conhecido como Zuquinha, 71 anos.

Traquino a esquerda pegava carona constantemente com Zuquinha e segundo a Polícia tramou a morte do fazendeiro com Marcos Preto.

O crime aconteceu na manhã do dia 9 de junho deste ano (2015) e foi praticado numa estrada vicinal de uma área pertencente ao Município de Caém, para aonde a vítima foi levada dentro de sua caminhonete Hilux, assassinado e em seguida atearam fogo no carro com o corpo no seu interior.

A Delegacia de Caém vinculada a 16ª Coorpin tendo como delegado titular João Jaques Valois Coutinho, que após rigorosa investigação com toda sua equipe, pediu a prisão de Edmário Teixeira Carneiro, conhecido por Traquino, 42 anos e José Marcos de Jesus, “Marcos Preto”, 19 anos, ambos conhecidos e da intimidade da vítima, também naturais de São Domingos.Traquino esteve preso por 30 dias após o crime e foi posto em liberdade durante 14 dias, e na última segunda-feira,24, novamente detido em São Domingos juntamente com Marcos.

Veja versão contada com detalhe pelo delegado João Jaques, baseado no Auto de Qualificação e Interrogatório.

De acordo com o coordenador da 16ª Coorpin, o crime praticado pela dupla, é tido contra o patrimônio, o latrocínio (roubo seguido de morte).

Eduardo Brito acredita na pena mínima de 20 anos para ambos.

” Esse crime é apreciado por um juiz concursado, diferente do que acontece com os homicídios dolosos contra vida, onde o juri popular é quem aprecia, e diz ao final se o réu é condenado ou não. Este crime já vem com pena estabelecida e o individuo está condenado a no minimo 20 anos de prisão. Ele vai de 20 a 30 anos de pena, e nesse caso especial com o conjunto probatório citado pelo doutor Valois é muito forte, muito robusto, que dificilmente será contestado e modificado, porque foram vários meios de provas admitidos em direitos já recolhidos e apresentados. Acredito que não haja reviravolta neste caso, claro que são previstos alguns benefícios dentro da lei, que vai depender muito do que vai decorrer dentro dessa instrução criminal. A nossa parte está sendo feita e agora será concluída, que é chamada de inquisitorial pré-processual que é essa fase de perseguição penal, onde a gente sempre diz que na dúvida conforme a lei nos ensina, sempre decidir em favor da sociedade, diferente da fase da apuração processual onde na dúvida sempre impera o princípio em favor do réu”. Afirmou o coordenador.

Ainda segundo doutor Eduardo Brito, além da gravidade do latrocínio o crime é agravado por conta da idade da vítima (71 anos) que conta com amparo do estatuto do idoso.

Redação CN

Fonte: calilanoticias

Deixe uma resposta