Urbano denuncia: seca persiste e aumenta o número de trabalhadores do Sisal desempregados

Nesta quarta-feira (12), a maioria dos brasileiros comemora o dia de Nossa Senhora Aparecida. O diretor da Fatres* e dirigente da Unicafes** Bahia, Urbano Carvalho, pergunta: “mas o que tem o trabalhador do sisal a comemorar? A seca aumenta. A plantação morre. A água falta. Os trabalhadores desempregados”. Essa não é uma novidade, verdade. Acontece há dezenas de anos na região semiarida da Bahia. Preocupado com essa situação, Urbano Carvalho denuncia. “É preciso que as autoridades resolvam com urgência a situação do sisaleiro no Território do Sisal. A maioria dos motores está parado. E a matéria prima é pouca para a outra pequena parte ganhar o pão de cada dia. Se essa seca persistir, de que vai sobreviver os trabalhadores”, questiona. A situação é grave. Apesar do sisal ter diminuído de produção, ainda sustenta mais de 700 mil famílias, direta ou indiretamente. Com os motores parados, o reflexo é imediato também no comércio, já que diminui a circulação de dinheiro. Essa semana, Urbano está tentando mobilizar autoridades, lideranças e os atravessadores para discutir abertamente uma saída para essa situação. “Esse é um problema que deve ser debatido por todos os habitantes da região do sisal, portanto, todos os sisaleiros”, alerta Urbano. Está é a primeira de uma série de 5 matérias sobre a crise do sisal no Território. Nas próximas edições, vamos debater sobre preço mínimo, cartel, ações do governo e mobilizações da sociedade civil. * FATRES: Fundação de Apoio aos/as Trabalhadores/as Rurais, Agricultores/as Familiares da Região do Sisal ** Unicafes Bahia: União de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bahia.

Fonte:http://fatres.blogspot.com/

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