Principais emendas do plano de carreira dos professores municipais de Coité são reprovadas e classe ameaça entrar em greve

“Desde o inicio da gestão que está sendo prometido, mas nada acontece a categoria representada pelo sindicato não acredita mais no gestor”.

Mais uma vez os professores municipais de Conceição do Coité, têm suas reivindicações rejeitadas pelo poder púbico e diante do descaso que consideram ser tratados ameaçam entrar em greve.

Em sessão especial a Câmara de Vereadores rejeitou por seis votos a três, algumas das principais emendas contida do plano de carreira dos professores. Os seis votos contra foi da base do governo e os três a favor foram dos vereadores da oposição.

A reivindicação segundo os professores é de tudo aquilo que eles abriram mão pra negociar em um plano de carreira com maior flexibilidade nas negociações. Há um ano foi montada uma comissão com a participação de três representantes do gestor e dois do sindicato para a construção do plano. Esse plano foi apresentado agora em caráter de urgência, retirando alguns artigos que beneficia a categoria e os professores consideram isso uma arbitrariedade, “a gente quer que a valorização venha com a independência financeira dos servidores, com a valorização, respeitando o piso nacional”, afirma a classe.

Segundo Esaú Cordeiro presidente do sindicato, Coité tem o pior salário de profissionais de magistério da região sisaleira, o professor graduado ganha mil e oitenta reais em jornada de quarenta horas de trabalho e quinhentos e quarenta reais em vinte horas, sendo a média do Nordeste de mil e setecentos, para vinte horas.“Agente quer a gratificação de incentivo de classe, quer que o gestor repasse e regulamente ao INSS, que paga o terço de férias regulamente, que corrija o PASEP que está irregular”, ressalta Esaú.

Entre os seis artigos retirados do plano está a eleição para diretor que ainda é cargo de confiança da gestão, o avanço horizontal, que significa carregar as suas conquistas quando mudar de nível, avaliação do espaço físico, pois a classe entende que para ser avaliado a qualidade do ensino precisa ser avaliado o espaço físico em que se trabalha. É um plano de mais de quarenta artigos.

Na próxima sexta-feira será realizada uma manifestação e se o gestor não sinalizar uma negociação favorável, na terça-feira a classe entra em greve por tempo indeterminado.

A movimentação tem o apoio do sindicato estadual que ressalta que o Estado da Bahia tem vinte municípios em greve.

 

Por: Raiane Lopes

Fonte: www.calilanoticias.com

 

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