Festa do Chevette comemorou 40 anos do primeiro veiculo no Brasil

A principio, a ideia dos organizadores era reunir os chevettes de Araci, porém o evento tornou-se regional por contar com a presença de representantes de vários municípios do território do sisal, a exemplo de Barrocas, Teofilândia e Santaluz.

TConsiderado um dos carros mais amados já produzidos no Brasil, o Chevette completou em 2013, 40 anos do lançamento do primeiro veículo da classe e a comunidade de Ichu, próximo ao Povoado de Rufino, distante 09 km da cidade de Araci, foi palco do “Encontro Municipal de Chevette 40 Anos no Brasil”, realizado pela Associação dos Moradores da Comunidade.

A principio, a ideia dos organizadores era reunir os chevettes de Araci, porém o evento tornou-se regional por contar com a presença de representantes de vários municípios do território do sisal, a exemplo de Barrocas, Teofilândia e Santaluz. O inicio as atividades aconteceram na Praça da Nação, com uma carreata saindo da frente da sede da Central das Associações (CDA).

TJosé Luiz dos Santos,(de verde) um dos membros da comissão organizadora do evento, disse que Chevette é um carro que faz parte da vida dos moradores da comunidade. Ele, por exemplo, é proprietário de um modelo 1978, cor marrom e serve como “ganha pão” da família, ou seja, utilizado como transporte alternativo que faz linha para cidade de Araci e aluguel nos momentos de necessidade dos moradores da região.

Gilvan Ferreira de Oliveira, natural de Araci, proprietário de um Chevette considerado um dos mais conservados da festa, explicou sobre as vantagens do veículo disse possuir melhor distribuição do esforço entre os pontos de fixação que aumenta e muito sua resistência e consequente durabilidade das peças, tornando uma manutenção econômica.

TAinda segundo Gilvan Ferreira, por ser um carro com tração traseira, o eixo dianteiro não tem que portar o conjunto de tração, dê ser bem mais fácil de manobrar em espaços reduzidos que carros de tração dianteira. Ele ciou outra vantagem do Chevette que é o fato de a caixa de direção ser fixada na travessa de suspensão, reduzindo um erro de direção.

Um dos idealizadores do evento, funcionário público municipal lotado na escola da comunidade, Adilson Lima de Oliveira, falou ao CN que não tem Chevette e a quantidade de carros deste tipo na região é a fonte geradora de renda de uma quantidade grande de famílias, lhe chamou atenção e resolveu fazer esta festa e chamar atenção do mundo, dai o convite para o CN.

TEle disse que procurou estudar a história deste carro foi lançado no Brasil em 1973, pela General Motors, como seu primeiro veículo de passageiros de pequeno porte e a produção teve início com o sedan de duas portas, depois de alguns anos veio uma nova versão, de quatro portas, feita para exportação, porém poucos exemplares foram vendidos no mercado interno.

Quase que “doutor” no assunto, Adilson Lima, falou que outras versões do Chevette fabricadas no Brasil foram à hatchback e a station wagon, chamada de Marajó, ambas com duas portas. E ainda a picape Chevy 500 e em 1983, o carro passou por uma verdadeira reforma, ou seja, teve a frente e a traseira redesenhada, ganhou câmbio de cinco marchas e motor 1.6 para toda linha, com carburação simples ou dupla e motores a gasolina e álcool.

“A última unidade do Chevette no Brasil saiu da fábrica em 12 de novembro de 1993, com modelo 1994. Mas ainda é comum encontrar Chevettes rodando pelas ruas do país, principalmente aqui no Araci, já que o carro obteve expressivo número de vendas, atingindo cerca de 1,6 milhões de unidades, e demonstrou ser bastante robusto, arrebatando uma legião de fãs”, concluiu.

Durante todo o dia houve uma série de atividades, com destaque especial para a argolinha do Chevy, uma espécie de “argolinha” na categoria de festa de vaqueiro e show com diversos grupos musicais.

Fonte: calilanoticias

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