O esporte coiteense está de luto. Morreu na manhã desta terça-feira, 02, em Salvador, Reginaldo Barreto dos Santos, 50 anos, conhecido por “Sapecado”. Não temos informações detalhadas do que ocasionou sua morte, porém, comenta-se que ele teve complicações em um dente que infeccionou em consequência de uma bactéria e levou ao internamento no Hospital Português Unidade Regional de Coité, tendo seu estado de saúde agravado foi transferido para o Hospital Ernesto Simões onde morreu por volta das 10h45.

Sapecado teve uma carreira vitoriosa no futebol, ainda jovem na faixa dos 20 anos fez parte do elenco da seleção serrinhense de futebol na década de 1980 campeã do intermunicipal. Defendeu também a seleção de Conceição do Coité e na ocasião chegou ao time da Catuense time da primeira divisão do campeonato baiano a época.

A morte de Sapecado abalou os ‘boleiros’ de Coité, de modo especial Distrito de Salgadália onde nasceu e depois que encerrou a carreira dos gramadas passou a se dedicar como dirigente.

O corpo está sendo velado no Clube da ADECOSAL em Salgadália de onde sairá para o sepultamento às 08h desta quarta-feira,03.

Ednei Mota presidente da Liga Coiteense de Futebol – LCF usou sua página do Facebook para falar da trajetória de Sapecado e a contribuição que ele deu ao esporte, de modo especial o futebol.

“Desportista por essência construiu um legado inigualável no esporte coiteense. De atleta, atuando como goleiro das seleções de Coité, Catu e Serrinha, onde sagrou-se Campeão do Intermunicipal, sendo o primeiro coiteense a celebrar a conquista do maior campeonato amador do mundo. Também atuou como dirigente e treinador, além de ser um profícuo colaborador nas competições realizadas no município, especialmente em Salgadália, desenvolveu uma história que ficará marcada nos anais do esporte da região Sisaleira.
Por esta sua trajetória, o esporte coiteense hoje chora a sua partida prematura para o plano espiritual, mas o seu legado nos fará lembrá-lo sempre como um homem de garra, superação e determinação, pois nada o fez desistir dos seus objetivos e a palavra superação sempre foi a sua marca maior e em um momento que todos o imaginava derrotado, ele surgiu das cinzas como uma “Fênix”.
E por ser este homem guerreiro e obstinado pelo futebol, os seus seguidores, os quais são muitos, hoje sentem-se órfãos deste desportista que sempre fez esporte com a paixão que todos os amantes do bom futebol espera dos artistas do campo.